Treino Diário - Beatrice Von Petrosvick
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Treino Diário - Beatrice Von Petrosvick
Treino Iniciado
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Beatrice Von Petrosvick- Caçadoras de Ártemis
- Mensagens : 8
Pontos : 3841
Reputação : 100
Data de inscrição : 03/11/2013
Ficha Meio-Sangue
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(23/100)
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(100/100)
Re: Treino Diário - Beatrice Von Petrosvick
who you are,
Apenas mais um dia, sussurrei. Eu precisava acreditar nisso. Precisava preencher um espaço que há muito tempo não se preenchia: minha esperança. A brisa sútil que adentrava o quarto pela janela entreaberta fazia as cortinas oscilarem graciosamente. Abri meus olhos devagar, lutando contra minhas pálpebras, que estavam pesadas devido ao cansaço. Minha boca se abria aos poucos na medida em que eu esticava meus braços. Levantei-me em direção ao banheiro, para cuidar de minha aparência e higiene. Revirei meu guarda-roupa em busca de algum vestuário decente, já que todas as peças ali haviam sido fornecidas pelo Acampamento. Assim que estava pronta para dar início a mais um longo dia de tarefas e deveres, coloquei minha aljava sobre o ombro enquanto empunhava meu arco em minha mão direita. Chequei o guia disposto a nós, informando os horários de cada atividade, e optei por realizar uma sessão de treinamento, a fim de me aquecer um pouco.
Caminhei durantes alguns minutos por uma trilha, seguindo em direção aos setores de treino. Pelo caminho, observei a paisagem do acampamento, admirando as belezas naturais presentes no local. Procurei me manter distante dos outros campistas, assim como eu esperava não fazer algum inimigo, também buscava me manter longe de qualquer amizade. O fato é que uma amizade poderia vir a estabelecer um laço de afeto, sendo prejudicial para meu foco. Eu estava ali para me fortalecer.
No momento em que dei o primeiro passo dentro da arena, uma adaga forjada em bronze rasgou o ar em direção a minha face. Por sorte, eu estava apta para ataques surpresa. No mesmo momento, lancei-me para o lado e armei meu arco com uma flecha, atenta para o local de onde viera a adaga. Meus dedos deslizaram pela base do arco, puxei a corda e posicionei a flecha sobre a polia, mantendo uma posição estável e favorável a minha mira. Respirei fundo e mantive o ar em meus pulmões, prendendo minha respiração. Sucessivamente, fechei meus olhos, deduzindo em minha mente o local de onde viera a pequena arma branca. Eu procurava utilizar uma técnica um tanto quanto peculiar: bloquearia todos os meus sentidos para aguçar apenas um deles, que naquele momento, seria minha audição. O problema é que ali havia todos os tipos de ruídos, desde os mais simples, como as vozes de alguns garotos que treinavam na arena, até os mais imperceptíveis para a audição humana, como o barulho produzido pela movimentação de alguns insetos pelas folhas secas. Eu precisava ignorar tudo e isto e produzir uma linha imaginária pelo percurso da adaga. Mantive a concentração por alguns instantes e não demorou para que eu encontrasse o insolente que ousara realizar tal ato contra mim. Apenas afrouxei os dedos que mantinham a flecha sobre o arco e esta seguiu, como um raio, em direção a alguns arbustos próximos a arena. Tudo o que se pode ouvir foi um grito agudo que ecoou por todas as redondezas do acampamento. Um rapaz desleixado se levantou em meio aos arvoredos com a mão direita sobre sua perna, na qual escorria, por um profundo corte, um líquido vermelho escarlate. – Eu tenho que aprender a não fazer mais esses testes surpresa com as caçadoras, ou acabarei ficando sem uma perna. Facilmente identifiquei aquela estranha figura como o treinador assistente, sendo assim por sua má aparência e suas vestes desleixadas.
- Não pense que vou me desculpar. Jamais repita tal ato contra mim, ou então não perderá apenas uma perna. Eu precisei ameaçá-lo para demonstrar que eu não estava ali para diversão ou para qualquer motivo bobo. Eu precisava mostrar minha força e que eu não temia em usá-la. – Está bem, está bem. Prometo que não farei isto novamente, desde que eu não perca nenhuma parte do meu corpo. Ele parecia assustado. Seus lábios tremiam assim como todo o resto de seu corpo. – Acho que por hoje é só. Já demonstrou o suficiente de suas habilidades... preciso ir para a enfermaria. O garoto mancou por toda a trilha em direção ao primeiro grupo de campistas que encontrara, implorando por ajuda médica. Por um momento, eu senti que precisava ajudá-lo. Mas então me dei conta de que tinha mais o que fazer e que meu dia seria cheio de obrigações. Desta vez, ao deixar aquele lugar, mantive o arco em mãos, atenta a qualquer tentativa inusitada que pudesse acontecer. E apesar do fato de que eu havia amedrontado meu instrutor, e que certamente ele desistiria da ideia de me auxiliar, eu me sentia estranhamente feliz.
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Caminhei durantes alguns minutos por uma trilha, seguindo em direção aos setores de treino. Pelo caminho, observei a paisagem do acampamento, admirando as belezas naturais presentes no local. Procurei me manter distante dos outros campistas, assim como eu esperava não fazer algum inimigo, também buscava me manter longe de qualquer amizade. O fato é que uma amizade poderia vir a estabelecer um laço de afeto, sendo prejudicial para meu foco. Eu estava ali para me fortalecer.
No momento em que dei o primeiro passo dentro da arena, uma adaga forjada em bronze rasgou o ar em direção a minha face. Por sorte, eu estava apta para ataques surpresa. No mesmo momento, lancei-me para o lado e armei meu arco com uma flecha, atenta para o local de onde viera a adaga. Meus dedos deslizaram pela base do arco, puxei a corda e posicionei a flecha sobre a polia, mantendo uma posição estável e favorável a minha mira. Respirei fundo e mantive o ar em meus pulmões, prendendo minha respiração. Sucessivamente, fechei meus olhos, deduzindo em minha mente o local de onde viera a pequena arma branca. Eu procurava utilizar uma técnica um tanto quanto peculiar: bloquearia todos os meus sentidos para aguçar apenas um deles, que naquele momento, seria minha audição. O problema é que ali havia todos os tipos de ruídos, desde os mais simples, como as vozes de alguns garotos que treinavam na arena, até os mais imperceptíveis para a audição humana, como o barulho produzido pela movimentação de alguns insetos pelas folhas secas. Eu precisava ignorar tudo e isto e produzir uma linha imaginária pelo percurso da adaga. Mantive a concentração por alguns instantes e não demorou para que eu encontrasse o insolente que ousara realizar tal ato contra mim. Apenas afrouxei os dedos que mantinham a flecha sobre o arco e esta seguiu, como um raio, em direção a alguns arbustos próximos a arena. Tudo o que se pode ouvir foi um grito agudo que ecoou por todas as redondezas do acampamento. Um rapaz desleixado se levantou em meio aos arvoredos com a mão direita sobre sua perna, na qual escorria, por um profundo corte, um líquido vermelho escarlate. – Eu tenho que aprender a não fazer mais esses testes surpresa com as caçadoras, ou acabarei ficando sem uma perna. Facilmente identifiquei aquela estranha figura como o treinador assistente, sendo assim por sua má aparência e suas vestes desleixadas.
- Não pense que vou me desculpar. Jamais repita tal ato contra mim, ou então não perderá apenas uma perna. Eu precisei ameaçá-lo para demonstrar que eu não estava ali para diversão ou para qualquer motivo bobo. Eu precisava mostrar minha força e que eu não temia em usá-la. – Está bem, está bem. Prometo que não farei isto novamente, desde que eu não perca nenhuma parte do meu corpo. Ele parecia assustado. Seus lábios tremiam assim como todo o resto de seu corpo. – Acho que por hoje é só. Já demonstrou o suficiente de suas habilidades... preciso ir para a enfermaria. O garoto mancou por toda a trilha em direção ao primeiro grupo de campistas que encontrara, implorando por ajuda médica. Por um momento, eu senti que precisava ajudá-lo. Mas então me dei conta de que tinha mais o que fazer e que meu dia seria cheio de obrigações. Desta vez, ao deixar aquele lugar, mantive o arco em mãos, atenta a qualquer tentativa inusitada que pudesse acontecer. E apesar do fato de que eu havia amedrontado meu instrutor, e que certamente ele desistiria da ideia de me auxiliar, eu me sentia estranhamente feliz.
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Última edição por Beatrice Von Petrosvick em Sex Nov 08, 2013 10:10 am, editado 1 vez(es)
Beatrice Von Petrosvick- Caçadoras de Ártemis
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Re: Treino Diário - Beatrice Von Petrosvick
Treino finalizado
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» 22:24
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Beatrice Von Petrosvick- Caçadoras de Ártemis
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Re: Treino Diário - Beatrice Von Petrosvick
Análise Crítica
(0 à 10 Níveis)
Ortografia: 7
Duelo: 5
Aprendizagem: 10
Total: 22 Níveis
(OBS: Seus próximos treinos não valerão níveis, pois deve haver um equilíbrio entre suas Habilidades.)
(0 à 10 Níveis)
Ortografia: 7
Duelo: 5
Aprendizagem: 10
Total: 22 Níveis
(OBS: Seus próximos treinos não valerão níveis, pois deve haver um equilíbrio entre suas Habilidades.)
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