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Teste - Jhon Mark

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Mensagem por Convidado Sex maio 16, 2014 9:54 pm

O Filho
' dos Mares


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Teste de reclamação para Jhon Mark, possível filho de Poseidon.





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Mensagem por Convidado Sex maio 16, 2014 9:58 pm

Conhecimento
' sobreo Deus


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- Defina os domínios de seu pai:
- O deus já teve amantes de sexo masculino?
- Resuma a historia da divindade:
- Há algum poder que acrescentaria para os filhos de Poseidon?





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Mensagem por Jhon Mark Sex maio 16, 2014 10:10 pm

- Defina os domínios de seu pai: Mares e Terremotos.
- O deus já teve amantes de sexo masculino? Sim, Pélope, filho de Tântalo.
- Resuma a historia da divindade: Filho de Cronos e Reia, engolido por seu pai, depois lutou contra o mesmo junto a seus irmão Zeus e Hades, ambos despedaçaram Cronos e o jogaram ao tártaro, assim começaram a governar o mundo, Poseidon com o domínio dos mares, Zeus com o dos céus e Hades com o Submundo.
- Há algum poder que acrescentaria para os filhos de Poseidon?
Física Nível 24: O semideus pode controlar os estados físicos da água, congelando-a ou evaporando-a, de acordo com sua escolha. Gastos: 70 de energia.
Jhon Mark
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Filhos de Poseidon
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Mensagem por Convidado Sex maio 16, 2014 10:15 pm

Desenvolvimento
' daPersonagem


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- Nome completo:
- Idade:
- Qualidades:
- Defeitos:
- Características resumidas:
- História resumida:
- Motivos para querer ter a divindade escolhida como pai:







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Mensagem por Jhon Mark Sex maio 16, 2014 10:53 pm

- Nome completo: Jhon Mark
- Idade: 16 anos
- Qualidades: Honesto, protetor e humorado.
- Defeitos: Orgulhoso demais, seriedade demasiada e nervosismo.
- Características resumidas: Cabelos castanhos escuros, olhos azuis piscina, corpo de estatura mediana, 1,90m e 80 kg, cicatriz de batalha no ombro.
- História resumida:



Son Of  Poseidon
Everything That Kill me Makes me feel alive
 





     Viagens um tanto longas de ônibus me deixavam enjoado, não por causa do movimento do veículo, mas sim por ser uma viagem escolar, ainda mais com o falatório de meus colegas, nas poltronas ao redor, conversando sempre os mesmos assuntos e sempre as mesmas perguntas, os garotos desprovidos de objetivos sempre perguntavam “como será o local?”, e as patricinhas “Será que tem um guia gatinho?”, estes dois grupos eram os mais comuns da Escola de Ensino Médio Jenkkins, os importantes, ricos e populares, exceto por mim, o excluído, que não era inteligente por conta de meu Déficit de Atenção, que se mudava sempre e que se sentava sozinho, mesmo minha vizinha e colega Eva, a mesma que foi até minha casa, me chamar para vir a viagem de campo, não sentava comigo, não que sentar sozinho fosse um problema, tinha sempre mais espaço e menos gente ao redor, o problema era ter a característica “viajar muito”, eu e minha mãe sempre ficávamos nos mudando desde meus doze anos de idade, parecia que ela tinha uma fobia de ficar no mesmo local, era realmente estranho pois fora mais de três dúzias de cidades durante esse tempo, eu claro tive um desenvolvimento psicológico ruim, ficar mudando nunca fora uma experiência para um garotinho, que era sempre o excluído.           Mudávamos-nos quatro, às vezes até cinco vezes por ano, isso consequentemente me vazia tirar notas baixas e não passar de ano, isso aconteceu somente duas vezes, mas dois anos já atrasaram minha vida o suficiente, este ano esperava conseguir meu objetivo, passar de ano e sair de Nova Iorque e ir para São Francisco e começar minha faculdade de artes visuais, para dar sustento há quem um dia me deu, minha mãe, somente ela, pois meu pai nunca compareceu para falar com minha pessoa, sempre me perguntei quem era meu pai e por que minha mãe nunca falava dele?     Continha-me durante o tempo que ficava a sós com minha mãe em casa, a exalar tais duvidas em direção a ela, não só porque ela sempre estava cansada de trabalhar, coisas que sempre percebia-se em sua expressão, ela parecia mais velha do que realmente é, seus cabelos negros feitos os meus estavam sempre emaranhados, seus lábios ressecados e seus olhos cobertos de falta de sono, resultados feitos pelos seus três trabalhos que nos davam sustento e pagavam meus estudos, talvez o outro motivo de não perguntar sobre meu pai, seja o meu medo de saber quem ele era.

      Ao entrar em uma estrada de chão totalmente esburacado, ninguém consegue pensar, só sentir o seu quadril ricocheteando o banco de fibra cinza, era outro motivo de odiar as viagens de campo, o desconforto. Nossa chegada foi anunciada pelo silencio dos outros alunos, que escancaravam as bocas ao olharem pelas janelas, o fascínio deles me deu tempo de pegar minha mochila e se o primeiro a descer do ônibus, eu só não entendi o motivo de tal fascínio, até eu mesmo olhar o tal estrutura, uma estufa totalmente de vidro, de uns vinte metros de altura e uns cem de comprimento, se não fosse pela sua transparência reluzida a luz do sol, eu diria que era um daqueles compartimentos de aviões da aeronáutica. Fiquei tanto tempo admirando o exterior da estufa, que só sai do “transe” pelo chamado da professora, uma mulher totalmente formal com aqueles óculos de armação pontuda e avermelhada, isso não era o pior, tinha ficado sozinho para trás mais uma vez. Seguimos para dentro do da estufa, ao passar pela entrada que era um arco de metal envolto por uma planta trepadeira com flores arroxeadas, paramos para admirar mais o local parecendo perdidos, o interior do local era mais belo ainda, corredores cobertos de varias espécies de flores de diferentes cores, rosas, vermelhar, brancas e azuis, orquídeas azuis as preferidas de minha mãe, tais flores eram raras nesta região por causa do clima, quando isto passou pela minha cabeça, meus pelos eriçaram, estava ficando frio, pensei, tirei minha mochila das costas e peguei meu casaco que estava dentro e o vesti, me senti melhor ao coloca-lo, então corri para alcançar meus colegas.

[...]

    Caminhamos por poucos minutos, mais nem tínhamos chegado ao fundo da estufa, pois nossa caminhada foi interrompida com uma voz de mulher, talvez a guia do passeio, precisava escutar, fui abrindo caminho entre meus colegas, uma coisa difícil que só piorava com os protestos dos mesmos, mas depois de vários insultos cheguei a linha de frente, estava desengonçado, arrumei meu casaco levantando meus olhos para mesma direção que vinha a voz de mulher, que agora escutava com mais clareza, um tom jovem, calmo e lírico, mas não era só isso a dona de tal voz era de tirar o folego, em minha frente encontrava-se uma garota talvez um pouco mais velha que eu, com cabelos morenos e lisos, olhos azuis reluzentes e pele clara, vestindo um macacão jeans coberto de barro, tal beleza era tão exuberante que talvez o nome dela fosse “Estufa”, contive um riso, por ter pensado em tal coisa naquele momento. Fiquei triste por só ter prestado atenção no fim de sua declaração, gostaria de ter ouvido mais de sua bela voz.

—... Agora vou deixa-los com Douglas, meu irmão mais velho, ele será seu guia pela estufa, respondendo suas duvidas, obrigado pela atenção e bom passeio! – Ao terminar, a garota soltou um sorriso, mais branco que sua pele e caminhou no sentido oposto a nós, foi fácil para ela, pois os alunos abriram caminho para a beldade passar, segui ela com meus olhos até ela desaparecer entre meus colegas, então me voltei para frente, um garoto ruivo e alto, um pouco estranho apareceu no lugar da garota, não parecia ser o tal “irmão”, pois não tinha um semelhança sequer, exceto pela roupa coberta de barro.

— Olá, eu sou Douglas, vou mostrar a vocês todo o nosso trabalho na estufa e responder suas duvidas durante o passeio. —Ele passou os olhos por todos os alunos, talvez procurando uma mão levantada, mas continuou com seu discurso — Que tal começarmos pelos tipos de plantas que plantamos aqui? Sigam-me... —Virou-se de costas para nós e começou a caminhar para o fundo da estufa, os alunos claro o seguiram, exceto eu, que ficou parado no mesmo lugar esperando todos passar e pedindo que fizessem oque sempre fazem, não me notar.

[...]

    Com sucesso de meu plano para não me notarem, fiquei para trás, mas desta vez porque quis, tal feito me deu liberdade de andar pela estufa sozinho por um bom tempo, sem precisar prestar atenção em uma palestra chata, só queria admirar as flores, lembrei-me das que tinha visto de relance, mas só uma me vez pensar... Caminhei até as orquídeas azuis, que se localizavam no canto sudeste da estufa em referencia com a entrada, depois que as encontrei, fiquei lá as contemplando dentro de um canteiro de mais ou menos três metros quadrados, lembrando-me de minha infância, na Florida com minha mãe, era uma época feliz, com amigos e sem mudanças, fiquei tão perplexo por tanto tempo por lembrar o quanto era feliz que não percebi a aproximação de alguém, talvez minha professora, não podia ser... Caso fosse isso, estaria encrencado, levantei meus olhos e me aliviei por um segundo, mas o nervosismo começou a correr no sangue, pois era Eva, minha vizinha maravilhosamente bela, com seus cabelos ruivos, olhos verdes claros e suas sardinhas alaranjadas que se contrastavam em sua pele clara.

— Gazear palestras é feio, mas por um motivo tão belo esta tudo bem... — Ela era tão linda, ainda mais acariciando as orquídeas azuis. — Orquídeas, minhas preferidas!

— M-Minha as mãe são também —Nossa, mandou muito bem, babaca. — D-Digo, as da minha mão também são. —Me senti melhor ao corrigir, tal erro.

— Sério? —Ela colocou a mão na frente da boca e soltou um riso. — Parece que pensamos iguais em questão a palestra.

— Sim... — Estava ficando menos nervoso, agora podia tirar as mãos tremulas do casaco.

— Adoro flores, esta no meu sangue... — Obviamente, o nome tinha que ser mais incomum que sua beleza— Sou filha de Demeter. — O  nome da mãe dela era Demeter? Tipo a Deusa da terra cultivada, das histórias de mitologia grega?   Confuso, somente soltei um sorriso e tornei-me novamente a olhar para as flores.

— Vim busca-lo, Jhon. — Ela falou com um tom de seriedade.

— Como assim, me levar para o passeio de novo? — Perguntei um tanto desapontado.

— Não, para outro lugar, um pouco mais distante, vou leva-lo para o acampamento meio-sangue onde pessoas como nós treinam para sobreviver. — Estava ficando mais confuso.

— Que acampamento? Pessoas como nós? Hã?

—   Ok por enquanto têm tempo para explicar... – Ela olhou em volta para ver se estávamos isolados o suficiente, e voltou a falar [#006400]— Você precisa vir comigo, mesmo que pareca estranho, eu te protejo sorrateiramente desde seus doze anos,  para um local onde pessoas como nós vivem os meios-sangues, você é metade deus metade humano, ai o termo “meio-sangue”, eu não sei de qual deus você é filho, seu pai ainda não o reclamou, mas sua aura é fácil de sentir, os monstros que tentam matar-nos, sentem você a quilômetros de distancia, temos que ir o mais rápido possível, caso contrário poderá morrer, eu explico tudo no caminho. [/color]

Segurei minha mochila com mais força, não porque poderia morrer, mas só por ouvir as palavras “Seu pai”, isso era o suficiente para aceitar ajuda de um desconhecido, eu poderia arriscar tudo, mesmo com medo de descobrir quem ele era.

— Esta bem, para onde? — Perguntei olhando para os olhos verdes da garota.

— Sério? Tão fácil! — Ela parecia assustada, talvez porque fazer isso normalmente era difícil. — Esta bem, por aqui. —Ela começou a correr entre os corredores de flores, eu a segui, é claro.

[...]

      Ao sairmos pela mesma passagem que entrei, o sol cegou-me por uma fração de segundo, dando-me uma leve pontada na cabeça, a procura de foco ao local onde a garota se encontrava, vi que o estacionamento estava um pouco vazio, mas já a tinha encontrado. Ela estava em frente a uma van branca, com os cabelos balançando por causa dos ventos, a porta traseira do veiculo encontrava-se entreaberta, caminhei em sua direção, pois não havia motivo para correr, ao me aproximar distingui o que estava dentro da van era um pouco incomum, eram armas medievais em cor de bronze, espadas, lanças e escudos estavam misturados no interior do veiculo.

— Pegue uma ou duas se preferir, talvez precise no caminho. — Ao perceber que eu olhava para o interior da van, ela abriu mais a porta, olhando através de mim para ver se tinha alguém por perto mais uma vez.

— Vamos ver... — Indaguei ao colocar a mão espalhando os metais bronzeados, era uma coisa que eu não fazia todo dia, escolher uma arma era um tanto estranho, mas faria tudo que a garota pedisse se fosse para descobrir quem era meu pai.

Procurei por uma espada, não era uma arma difícil de manusear e era um tanto leve, avistei uma ao fundo no monte, nem muito longa e nem muito curta, tinha um comprimento aproximado a noventa centímetros, com um cabo de couro marrom, a segurei, era perfeitamente leve e fina, o lamina reluzia mesmo com pouca luz. — Escolho esta!

— Muito bem, pegue uma bainha e entre na van, vamos! — Foi oque fiz, peguei a bainha de couro e a prendi na lateral de minha perna, mas se não fosse pelo desejo de saber quem era meu pai, não entraria na van de um desconhecido. Ela ligou a van, o barulho que o motor fazia, não era muito encorajador, mas ela ligou rapidamente e começou a dirigir, olhando pelo retrovisor do banco do passageiro, via o tempo passar.

[...]

    Como já mencionei que viagens longas não são meu forte, mas essa era diferente, eu estava empolgado, pois não era uma viagem de campo e sim uma viagem de “descobertas”.         Eva me contou tudo sobre oque precisava saber, explicou-me que, eu era um meio-sangue, mais popularmente conhecido por semideus, uma prole de um deus com um humano, talvez fosse por isso que minha mãe não me falava sobre meu pai, que talvez eu não aceitasse ou que ficaria em perigo por saber, pois Eva me falou todos os detalhes e um deles era que quanto mais sabemos sobre este mundo, mais estamos em perigo, pois nossa aura fica mais forte e o cheiro para os monstros fica mais denso, atraindo-os para o “lanche”.         Eva também me falou todos os detalhes sobre os Deuses e o local onde ela estava me levando, o Acampamento Meio- Sangue, para semideuses, era um acampamento para treinamento de sobrevivência, além de ser totalmente seguro, pois era envolto por uma parede mágica, onde monstros não podiam entrar, parecia ótimo para mim, um lar, mas como avisaria minha mãe? Não sabia como faria, ela ficaria preocupada no fim daquela tarde quando chegasse em casa.         Contive tais pensamentos, já havia ficado fora por mais tempo, além do mais minha mãe iria trabalhar hoje de noite, e voltaria somente as três da manhã, espero que eu volte até lá.
Reconheci a musica que tocava no som da van, era “Skyes on Fire” do ACDC, uma das minhas bandas favoritas, mesmo sendo um rock aquilo me acalmava, fazendo minhas pálpebras pesarem e eu adormecer recostando minha cabeça no vidro.

[...]




   Meu sono foi interrompido quando a van passou sobre um meio fio, fazendo-me saltar do banco e dispara o coração. Depois que acalmei meus nervos por causa do susto, esfreguei meus olhos e me espreguicei, a fim de espantar o cansaço.         Olhei através do para-brisa, estávamos parando para abastecer, paramos ao lado de uma das bombas de gasolina, vermelho com amarelo.

— Preciso ir lá fora — Eva falou colocando a mão em meu ombro depois de puxar o freio de mão, eu não precisava ser inteligente para entender que ela queria ir usar o banheiro. Fiz que sim com a cabeça, ela entendeu, abriu a porta e saiu.

    Precisava tomar ar, depois que Eva entrou na loja de conveniência um tanto pequena, me retirei no carro e recostei-me no mesmo, observei os detalhes do local, era um posto de gasolina de autoestrada, tinha apenas duas bombas de gasolina, com uma pequena lojinha ao fundo, rodeada de pinheiros, daqueles que o próprio motorista tinha de encher o tanque.       Realmente não fazia ideia de onde estava.        Demorei a perceber que a mangueira da bomba de gasolina não estava na boca do tanque da van, peguei a mangueira, desenrolei-a, dei a volta no carro, foi só quando cheguei a frente da entrada do tanque que percebi que não estava com a chave, soltei a mangueira no teto do carro, fui para a porta do motorista, a abri e peguei a chave que por sorte estava na ignição, abri a entrada do tanque do carro, mas quando estava prestes a acoplar a mangueira no carro, escutei um sibilo vindo de trás de mim, entre as árvores, me virei rapidamente com a mão no cabo da espada, corri meus olhos nos vãos escuros na mata, foi quando um imprevisto aconteceu, um ser saiu rastejando da mata, somente quando a luz tocou sua silhueta, que percebi que era uma espécie de mulher-cobra, pois sua anatomia era assustadora, seu corpo escamoso, sua mãos com garras cheias de sulcos, que seguravam uma lança e um escudo,  no lugar de cada perna, pendia uma cauda verde escamosa que se batia freneticamente e seus olhos amarelos com pupilas verticais, que davam ênfase no poder que ela exalava, somente em observar aquela imagem pela primeira vez me fez contorcer interiormente, por medo.        Sabia que esta víbora estava aqui para me matar, era um dos monstros, devia ter sentido o meu cheiro e o da filha de Deméter, como Eva me contou durante a viagem “quanto mais você saber das coisas, mais poder você exala”, eu sabia demais, sabedoria era poder e perigo em meu novo mundo, que teria que enfrentar o mesmo de frente.

[...]

Nunca tinha lutado com uma espada e Eva não voltara ainda do banheiro, oque eu faria?  Ficar parado não era a escolha consciente, precisava lutar. Abri a porta traseira da van a tempo de pegar um dos escudos de metal que estavam recostados no banco, nem olhei para dentro, somente peguei o primeiro que senti minha mão tocar, me virei, mas era um tanto tarde a mulher cobra já estava a minha frente, com a lança erguida para me acertar, mas meus extintos tomaram conta de meus membros, a mão esquerda que segurava o escudo, se colocou na frente de meu corpo, que o mesmo se dobrou os joelhos, para amortecer o impacto da lança, que agora sem efeito nenhum tinha acertado o escudo de metal. Tirei o escudo da frente de meus olhos, percebi por uma fração de segundo, que a guarda da Víbora estava aberta, corri em sua direção erguendo a espada, quando estava próximo o suficiente, desferi um golpe acertando seu tronco, foi tão forte, que ela sibilou de dor e recuou para longe.
Estava pronto para mais uma rodada, eu acho, pois sabia que somente uma espada não a derrotaria tão fácil, então saltei para dentro da van feito James Bond, e tranquei as portas me encolhendo no chão, mas minha ideia não tinha dado certo, pois a Víbora subiu no teto do carro, amassando-o levemente e começou aa perfura-lo com sua lança, talvez queria me acertar ou fazer um teto solar, mas não podia deixar, peguei uma das lanças e fiz o mesmo que ela só que em sentido oposto, ao perfurar a primeira vez o teto, me assustei, pois não parecia tão fácil ao meu ver, mas talvez fosse a adrenalina, continuei inutilmente tentando acerta-la por um pequeno período de tempo, juntamente rezava ao meu pai quem quer que ele fosse, para que Eva ficasse mais tempo no banheiro, outra ação inútil, pois ao fundo ouvi a sineta da porta se abrindo, Eva havia saído da loja, consequentemente chamou atenção a Víbora, me dando uma chance de ataque, perfurei o teto em um local onde uma das caudas tampava os buracos, com êxito a acertei, usei toda minha força cravando a lança em sua cauda até a metade, então segui para segunda parte, abri a porta da direita da van, e lancei uma das espadas para Eva, depois me lancei com minha espada e escudo em mãos.
Achei que Eva sabia oque fazer, mas minhas opiniões mudaram, assim que a Cobra soltou-se da van e saltou em direção a Eva, que corria freneticamente gritando.

— Tome isso! Dracaenae estraga prazeres! — Mas era tarde, a Dracaenae a acertou feito uma partida de beisebol, com tal força que a lançou contra a parede da loja de conveniências, deixando-a desacordada.

Agora eu estava só, novamente, contra uma Dracaenae, que estava em minha frente esperando um ataque e com olhar de desprezo.       Sabia que poderia morrer neste momento, mas meu sub consciente falava que não podia, pois morrer sem saber quem era meu pai, não era uma escolha.
Tu irás conseguir, derrotarás o monstro...

Não precisava ter ouvido esta voz antes para perceber quem estava dentro de minha mente orientando-me.

— Sim , pai. — Agora tinha mais um motivo relacionado a meu pai para sobreviver, sua atenção!

Girei a espada em minha mão, parecia- me um gesto de destreza ao inimigo, estampei um sorriso confiante em meu rosto, eu exalava cede de sangue, meus músculos se contraíram e minha mão segurava o cabo da espada com uma força surpreendente, estava pronto para atacar. Correndo em direção a Dracaenae, formulei um ataque em minha cabeça, o analisei rapidamente varias vezes para ver se tinha alguma falha, mas se houvesse era tarde, pois já estava colocando-o em prática, como previsto assim que me coloquei a um metro de distancia da monstra ela tenta perfurar meu peito com a lança, girei meu corpo para a direita, e desferi um golpe com força na lança, quebrando-a ao meio, a Dracaenae que agora segurava um pedaço de madeira, urrou de raiva e bateu com o escudo em meu rosto, lançando-me alguns metros longe, fiquei atordoado junto ao chão por alguns segundos, então levantei-me respirando fundo, podia sentir meus batimentos, a adrenalina poderosa correndo em meu sangue, minha visão ficando mais rápida, eu parecia estar ficando louco, mas não estava ficando mais instintivo.       A Dracaenae dirigiu-se para mim, rastejando rápido ela tentou bater com o bastão em meu corpo, mas defendi o ataque com o escudo, e ataquei com a espada em seu braço que segurava o bastão, cortando-o profundamente, mas os instintos da Víbora também estavam aflitos, ela cravou suas unhas em meu ombro lançando-me para trás e fazendo-me soltar a espada, mas não tinha acabado.
Mais uma vez me levantei com dores por todo corpo, detive a atenção as mesmas, e avistei minha espada poucos metros diante de mim, mas a Dracaenae estava aproximadamente a mesma distancia dela, nos entreolhamos algumas vezes esperando um inicio de corrida, mas eu não, eu iniciei, corri o mais rápido que pude ignorando a dor, a Dracaenae já estava a minha frente, rolei para o chão pegando por sorte no cabo da espada e passando para trás da Víbora, me levantei em um salto e me virei já com a espada pronta para um ataque, usei toda minha força no giro, acertando-a nas costas e a fazendo cair, foi tão rápido e instintivo que nem percebi que já tinha subido nas costas da Dracaenae que estava caída no chão sibilando de dor, então levantei o cabo da espada até a linha dos olhos com a ponta da lamina para baixo, e disse.

— Vá para o inferno, cobra! — Ela se desfez em pó dourado ao cravar minha espada no local onde estava seu coração, era um pouco estranho, mas lutar contra aquilo já passava de meus limites de “estranho”, mas não aguentava nem mais pensar ou sequer dar um passo estava esgotado, cai em encontro ao chão coberto de restos de cobra.

[...]


    Acordei mais uma vez na van, mexi levemente minha cabeça que doía demasiadamente e tentei me arrumar na poltrona, mas a dor me conteve, o mesmo fez a mão de Eva que estava em meu ombro.

— Acalme-se, você se esforçou demais. —  Era verdade, sentia meu corpo como se tivesse sido atropelado por caminhões, uma dúzia de vezes, mas eu sabia que era impossível sobreviver a tal feito.

— Onde estamos?

— Próximos do acampamento, acalme-se, mas um pouco e estarás a salvo. — Palavras reconfortantes, apesar do que tinha passado. — Você lutou bem, nem todos conseguem matar uma Dracaenae, principalmente com nenhuma experiência! — Ela parecia feliz por eu ter tal “sorte” e ela não.

— Aliás, você esta perfeitamente  bem... Como? —  Perguntei analisando-a da cabeça aos pés, levantando o cenho.

— Néctar dos Deuses, é uma bebida que cura semideuses, mas se tomada em demasiada quantidade pode matar o mesmo. —  Ela não tinha me falado sobre isso. [color:7e08==#006400]— O bom é que deixa em sua boca com o gosto de sua comida preferida. — Achei que o gosto de lasanha em minha boca era por estar com fome, mas agora entendia.

— Você deu para mim também, por isso sinto só metade da dor do que senti da batalha. — Apesar de tal exagero, era pura verdade. — O-Obrigado.

— Sim, dei! —  Ela olhou para mim, sorriu e voltou o olhar para estrada. — Chegamos!

    Olhei para frente, via somente uma rodovia com colinas nas laterais cobertas de árvores.

— Onde?...

— Venha! —  Não tinha percebido mas Eva já estava fora da van, pedindo para segui-la, foi oque eu fiz, novamente.

[...]


   Subimos a colina até o topo onde se encontravam um pinheiro bem alto e um portal de tijolos amarelados a vista.

— Acampamento Meio-Sangue... —  Falei lendo uma escritura no alto do portal.

— Seja Bem-vindo, ao seu novo lar Jhon.—   Ao passar pelo portal o horizonte que se estendia no vazio, iluminado pelo sol do final da tarde, se transformou em um local totalmente habitado.

     Ao norte de minha visão, uma praia, no centro pequenos chalés de diferentes cores formavam um “U”, uma casa grande e branca se encontrava no oeste, próximo a tal, uma replica do coliseu rodeada por outros semideuses, não tive tempo de analisar por completo tal vista, pois Eva já andava colina a baixo, corri ao encontro dela.

— Me espere, apressada —Falei sorrindo.

— Esta bem. — Ela começou a caminhar devagar. — Jhon, preciso lhe contar uma coisa...

— Fale! —Falei com tanta empolgação, que parecia que aquele lugar mudava meus sentimentos e emoções.

— Quando você matou a Dracaenae, eu me conseguir me erguer, mas você já havia caído, mas sobre sua cabeça, um símbolo apareceu... —Ela fixou os olhos para o chão. — Seu pai te reclamou.

— Como assim, quem ele é? —Perguntei com aflição, estava parecendo um garotinho em uma loja de brinquedos com a mãe.

— O símbolo que pendia em sua cabeça era o Tridente, o símbolo de Poseidon. — Ela falou com um pouco mais de ânimo.

— Tipo, Poseidon, o deus dos mares e terremotos? —Eu me entusiasmei com tal informação, sempre gostei do mar, quando morava na Florida, minha mãe sempre me levava para a praia no final de tarde, pois isso me deixava feliz. — Minha mãe... Ela sabia.

— Poseidon, é um dos três grandes, um olimpiano, por isso você exalava tanto poder, mesmo antes de saber quem você era. Sua mãe não contará a você sobre quem é seu pai, somente para protege-lo —Ela falou como se sua mente estivesse mais clara. — Parabéns,  Jhon agora vou leva-lo, ao chalé três, o chalé de Poseidon.

[...]


    Ao entrarmos na formação de “U” dos chalés, campistas me encararam com expressões de duvida e surpresa, alguns ficavam se cochichando entre si enquanto olhavam para mim, enquanto nos aproximamos do chalé três, um chalé que por fora era simples, possuía algas na parede, sua cor era verde água, ao lado da porta  uma pequena fonte com um cavalo no meio, jorrava agua em demasiada quantidade, era de se admirar o tal chalé. Ao subir o primeiro degrau Eva me chamou, fazendo-me virar automaticamente.

— Sim? —Perguntei o motivo do chamado.

— Tome isso, é um dracma, jogue-o em um arco-íris e diga com quem quer falar e onde esta pessoa se encontra que ela ligara para mesma, por meio de uma mensagem de íris. —Ela me entregou uma moeda de ouro, com um rosto de mulher moldado em uma das faces e tornou a falar. —E Jhon... Obrigado por me salvar.

— Eu que tenho de agradecer, sem você eu não saberia quem eu sou, e obrigado pela moeda. —Sorri para ela e subi as escadas entrando do chalé, deixando a beldade de cabelos ruivos para trás.

[...]

    O interior me acalmava, pelo cheiro de maresia, lembrava as praias de minha infância, detive-me a entrar em pensamentos felizes, caso contrario me entristeceria por desapontamento, tornei-me a observar o local.        Por dentro a construção era enorme, as beliches estavam organizadas perto do banheiro. Havia outra fonte dentro do chalé, parecida com a outra, só que havia uma diferença; a estátua possuía a forma de um peixe. Na fonte também se encontravam pequenos peixes. As paredes eram incrivelmente lindas,  onduladas com uma cor verde água, com fluídos de água que deixavam-nas encantadoras. O teto era simples, de madeira antiga.        Observando os beliches só havia dois, como se esperassem minha chegada, um estava completamente arrumado, já outro parecia já ter sido usado, talvez uma limpeza mal feita? Ou eu tinha um irmão ou irmã... Desprendi minha espada da perna e deitei-me na cama que estava arrumada, olhando para o teto, pensando no que tinha passado naquele dia, no que tinha descoberto no mesmo, era de se assustar. Mas tudo que se passava em minha mente foi se diluindo aos poucos, pois estava adormecendo.

[...]

    Acordei saltando da cama, pois já havia amanhecido ainda estava só, que era um bom sinal, mesmo assim, procurei em meus bolsos a procura de alguma coisa pra ver as horas, só encontrei a moeda que Eva havia me dado mais cedo.
— Mãe! —Eu tinha me esquecido, não comunicara minha mãe de onde estava.

    Oque eu tinha de fazer para ligar para ela? Jogar ela na luz... Não em um arco-íris, procurei uma brecha de luz, havia um na fonte com os peixes, por sorte um pequeno arco-íris se formava na fonte, joguei a moeda no mesmo e disse.

— Clarice Mark, Lanchonete Muchachos. —Funcionou a moeda desapareceu ao encostar-se ao arco-íris que se estendeu e formou uma imagem, percebi que era minha mãe, estava de costas na cozinha da lanchonete lavando louças, seu avental vermelho estava amarrada a cintura, e ela cantava “We are Young” enquanto ensaboava os pratos de vidro. — Mãe? — Falei um pouco alto, percebi pelo salto de susto que ela deu ao ouvir minha voz.

— Filho, como?... — Ela analisou minha face, mas provavelmente estava analisando o jeito que minha presença se manifestava na cozinha. — Uma mensagem de íris... Você já deve ter descoberto.

— Que eu sou um semideus, que meu pai é Poseidon, o deus dos mares e tudo mais? —Acho que usara um tom grosso, pois ela parecia um tanto desanimada — Mas não se preocupe, eu sei por que escondia isso de mim, para minha proteção, eu não preciso te perdoar e sim te agradecer.

— Filho, sei que nossa vida foi difícil, mas, foi sim! Por sua proteção —Ela sorriu com ânimo — Você deve estar no acampamento, eu creio, não se preocupe, este é o local para você viver, ficarei bem sabendo que esta seguro, agora tenho que desligar, eu te amo meu filho... — Ela mexeu as mãos da imagem assim que um homem entrou na cozinha.

— Eu também te amo mãe...


Armas utilizadas:

Habilidades usadas:

Observações:


COM: Eva = Daughter Of Deméter VESTINDO: http://www.polyvore.com/cgi/set?id=120756257 POST: 000

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- Motivos para querer ter a divindade escolhida como pai: Porque eu tenho capacidade o suficiente para lidar com uma titulação tão forte e significativa quanto é ser filho do deus dos mares.
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Mensagem por Convidado Sáb maio 17, 2014 7:22 am

A Última
' etapa -One Post-


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- Poseidon o enviou para uma missão simples, porem arriscada: Recuperar uma arma muito importante. Ele não lhe disse qual arma era, o que talvez mostre o grande poder que ela tem. Suas únicas instruções estão em um pequeno papel, rabiscado com uma caneta simples e uma letra rustica de caligrafia perfeita, que fora deixado em seu chalé. Vá para o local indicado, recupere a arma e honre seu progenitor.


* OBS:
- No papel encontrará as seguintes instruções:
Jhon Mark, meu filho, encontre a arma que me foi roubada e devolva a honra de meu nome. Deverá ir para Miami, no Fairchild Tropical Garden e matar quem a pegou. Traga-a para mim sem demoras, atrasos não serão tolerados. Lembre-se de levar as melhores armas que possui e pedir a Quiron que lhe empreste um Pégasus. Boa Sorte.
- Para o teste, poderá usar todos os poderes dos filhos de {Nome do Deus} até Lv 5 e escolher as armas de acordo com os presentes de reclamação do fórum.
- Seja realista: Como filho(a) dos 3 grandes os monstros aparecerão em peso. Narre pelo menos 2 batalhas contra monstros diferentes.
- Seja criativo, não há UMA resposta certa. Use detalhes, boa narrativo e introdução. Uma boa luta não significa uma boa missão, use tudo o que tem e garanta a aprovação de seu personagem.






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Mensagem por Jhon Mark Dom Jun 01, 2014 3:52 pm

Son of Poseidon
Prince of the Seas




Capitulo 1 – Honra



Chegar ao acampamento meio sangue foi difícil para Muriel, ele lutará junto à filha de Deméter somente para isso, quase morrerá e a havia sido reclamado por seu pai, agora ele era oficialmente um semideus, Filho de Poseidon, o Deus dos mares e terremotos, no começo Muriel ficou feliz, mas logo mudou de opinião, pois seus colegas o temiam, não sabiam qual o tamanho de seu poder, os únicos com quem ele conversava era seus irmãos e irmãs, seu chalé era um refúgio de todos os problemas, exceto das tarefas diárias do acampamento. Todos tinham de trabalhar para ajudar nas despesas e limpeza do acampamento, tirando fora os treinos que faziam Muriel, por exemplo, não tinha tanto tempo para treinar, por que os novatos eram os mais “escalados” para as tarefas de limpeza, como nos estábulos, o lugar onde a missão da prole dos mares começou.

Muriel já havia retirado os restos fecais dos Pégasos e cavalos que estavam em cada uma das baias, agora limpava com um enorme esfregão todo o chão de pedra dos estábulos que estava vazio, uma tarefa um tanto “nojenta”, porém era sua obrigação, um jeito de pagar os dias que passa protegido pela enorme barreira do pinheiro de Thalia. O silêncio do local seria ensurdecedor se não fosse pelos equinos relinchando, Muriel uma vez ou outra, ficava tendo relances em sua cabeça, memórias antigas, mas não sabia de onde viam, pois não pareciam ser dele, uma dessas memórias, foi de um homem de cabelos negros e olhos verdes, debruçado na lateral de um berço, cantando uma musica de ninar, a letra; “Oi, marinheiro, marinheiro”, Muriel ficava forçando sua cabeça para continuar a lembras. “Marinheiro só
Quem te ensinou a navegar? Foi o balanço do mar, Marinheiro só.”
Seu momento de “hipnose” foi interrompido com um relincho alto de um dos cavalos. Ele passara tanto tempo pensando que nem percebeu que havia terminado seu trabalho, como se enquanto sua mente estava solta, o corpo automaticamente trabalhava, por um lado era vantagem, por outro não lembrava o que tinha feito.
A cantiga permaneceu na cabeça de Muriel o dia inteiro, ele ficava cochichando para si, tentando se lembrar da onde tinha escutado aquela canção que ouvira em seus pensamentos, mas nada acontecia, só estava ficando irritado por não saber.

Depois de completar todas as suas tarefas, Muriel resolveu voltar para o chalé três, o lugar onde se sentia confortável, tanto que para ir para o chalé Muriel correu feito louco, isso que ele não sabia o que o aguardava. Ao abrir a porta do chalé, o garoto ouviu um barulho, mas nada viu se mover, exceto a cortina que balançava pelas fracas brisas que ali rondavam, não deu atenção ao fato, talvez estivesse ficando louco ou lembrando-se de mais coisas. Percorreu o chalé até o fundo, onde estava posta seu beliche, logo se surpreendeu com um bilhete, Um bilhete ele receberá... que estava sobre a seu travesseiro, o pequeno pedaço de papel estava rabiscado com uma caneta simples e uma letra rústica de caligrafia perfeita, onde informações estavam postas;

“Muriel McCarthy, meu filho, encontre a arma que me foi roubada e devolva a honra de meu nome. Deverá ir para Miami, no Fairchild Tropical Garden e matar quem a pegou. Traga-a para mim sem demoras, atrasos não serão tolerados. Lembre-se de levar as melhores armas que possui e pedir a Quiron que lhe empreste um Pégaso. Boa Sorte. Assinado: P

Poseidon... Concedeu uma missão a Muriel? Para ele não era uma simples tarefa e sim uma honra. Mesmo que ele seja ainda novato e um tanto “poderoso”, mas Poseidon deixou claro que a missão era para Muriel, ele confiava no seu filho. Muriel apressou-se a arrumar sua bagagem e armas, pegou sua caneta-espada e relógio-escudo, ambos os presentes de seu pai, arco e aljava de flechas e mais um item que ele não poderia esquecer seu tridente, o símbolo de seu pai e a arma que o ajuda no controle das águas. Depois de juntar suas coisas e mais uma mochila de suprimentos, garrafa de água e vidro de néctar dos Deuses, Muriel foi ao encontro de Quíron para avisá-lo sobre o pedido do rei dos mares.

Andar com aquele tridente pendurado às costas era incomum, tanto para Muriel quanto para os outros, sempre que carregava aquela arma todos olhavam para ele, alguns tinham, outros ficavam com expressão de “o que?”, já outros recuavam. Mas os chalés ficavam um pouco perto da casa grande, logo Muriel já havia chegado. – Olá Quíron, venho lhe pedir uma coisa... – Quíron estava em sua cadeira de rodas na varanda da enorme casa, parecia mais sombrio do que qualquer filho de Hades, aquele manto preto não ajudava, mas sua voz soava calma, isso mudava completamente o ar de “escuridão”. – Sim, diga-me... – Muriel começou a explicar o porquê de estar ali, entregou o bilhete de Poseidon que encontrará sobre a cama, Quíron o analisou detalhadamente e logo indagou. – Muito bem, esta realmente é a letra de meu irmão, creio que sei do que precisarás. – Ele me observou como se eu fosse uma pintura. – Precisarás de um Pegasses... – Ele gesticulou como se tivesse uma ótima ideia, depois tirou do bolso interno do casaco um bloco de notas e uma caneta e tornou a escrever. – Tome, entregue isto ao monitor dos estábulos, que ele lhe dará um dos cavalos. – Muriel segurou o minúsculo papel agradecendo à Quíron. A prole do mar endireitou a alça da mochila começando a descer as escadas mas à voz de Quíron o parou. – Muriel meu filho... Boa sorte. – Ele deu um leve sorriso, Muriel em resposta, assentiu com a cabeça junto a um sorriso de agradecimento, agora ele tinha de pegar um pegasus.

Ao chegar aos estábulos, Muriel recebeu agradecimentos dos equinos pelo seu recente trabalho. Obrigado por limpar a minha baia senhor! Eram vários agradecimentos como este, era o mínimo que receberia por um trabalho bem feito, no acampamento pois fora ele poderia receber o reconhecimento de seu pai. Procurou pelos corredores de baias, o possível monitor, quinze baias depois encontrou um garoto sentado em uma cadeira ao lado de um dos cavalos. – Olá, poderia me ajudar? – O garoto se assustou, talvez estivesse cochilando, pois demorou a formular palavras. – S-Sim... Digo, em que posso ajudar? – Muriel entregou a ele o bilhete que Quíron escrevera. – Muito bem, siga-me. -  Ambos andaram até uma das primeiras baias, onde estava um dos cavalos que agradecerá a Muriel pela limpeza. – Pegue este, ele já esta encelado, o nome dele é Kario. – Definitivamente ele já estava encelado, um belo Pegaso branco de crina acinzentada, eu já o conhecia, para falar a verdade era um de meus melhores amigos. Com toda a pressa, Muriel abriu a baia e logo levou o cavalo para fora, agradecendo o jovem garoto e saindo dos estábulos. – Muito bem amigão, me leve para a Miami, ok? – o cavalo relinchou, mas Muriel entendeu o que o Equino havia indagado. Mas é claro meu Senhor, suba que irei lhe mostrar como se corre. Muriel não hesitou, gostava de adrenalina como aquela de subir pela primeira vez em um Pegaso. Quando Muriel segurou na cela, Kario avançou percorrendo um percurso em terra e logo levantando voo, para a Florida onde o possível fim de Muriel o aguardava.

Capitulo 2 – Viagem turbulenta, chegada sangrenta.

A viagem foi tranquila até uma parte, não estava frio naquela época do ano ou altura que eles estavam voando, tudo calmo. Durante a viagem Muriel explicou à Kario o porquê de ele estar ali, que seu pai lhe pediu que fosse a missão, realmente Kario era um ótimo ouvinte. Caso precise de mim é só chamar, que eu aparecerei. Ele parecia se preocupar com Muriel, era um ótimo amigo, diferente de muitos que Muriel já teve. Quando estavam se aproximando de Miami, ventos fortes se formaram em volta deles, nuvens mais cinzas que a crina de Kario estavam se formando, deixando visão de Muriel turva, relinchos de cavalos ecoavam ao longe, Muriel reconheceria se fosse Kario, pois nem o jovem Pegaso sabia do que se tratava. Foi quando nuvens em forma de Equinos, rodeados de raios começaram a investir contra Kario, que perdeu o equilíbrio e começou a cair violentamente, girando feito uma hélice. – Kario! Acorde! – Muriel tentava acordar o cavalo abatido. – Ande! Kario, abra os olhos se não morreremos! – Já estava perdendo as esperanças, estavam a quase trinta metros perto do solo, e por um triz, Kario resolveu acordar, reabrindo as asas e recuperando a estabilidade do voo. Olá senhor, estou de volta! . O Pegaso desnaturado, relinchou em orgulho apesar de sua quase queda fatal. – Kario, você reconheceu aqueles seres de vento? – Muriel perguntou, após recuperar o fôlego, Kario diminuiu a velocidade para começar a falar. São Ventus cavalos tempestades, eles são espíritos dos ventos rebeldes sempre tentando acabar com a felicidade de alguém, mas eles não são páreos para Kario, o valente! Estes monstros deviam estar atacando-os por que o cheiro de Muriel era forte, por conta de seu sangue de filho de Poseidon. O cavalo se gabou batendo as asas forte, iniciando uma corrida veloz até Miami.

Ao entrar nas fronteiras da cidade, um ar caloroso encontrou o corpo de Muriel, revitalizando-o por completo, ele sentia o cheiro de verão em pleno mês de maio, Miami era uma cidade incrível, suas pequenas casas eram espalhadas com alguns prédios não muito altos, as praias eram lotadas de coloridos guarda-sóis, reservas e parques ecológicos se espalhavam ao longo da cidade, era um destes que Muriel lutaria. – Kario, sabia onde fica Fairchild Tropical Garden? – Kario relinchou e mergulhou para baixo violentamente, quase que Muriel desgrudou a bunda da cela, mas quase.

Muriel torcia para que os mortais vissem Kario com um mini-helicoptéro, havia escutado histórias que uma névoa mágica mudava as imagens do “místico” para “normal”, com finalidade de não assustar ou enlouquecer os mortais, era um assunto que não merecia atenção mesmo em tal situação de perigo. Kario pousou lentamente em um terreno aberto, Muriel analisou o local, um enorme lote de terra, com árvores e plantas de diversas cores e espécies, ao norte e leste de sua visão encontravam-se dois enormes lagos, ambos de água doce, dentro deles e espalhados ao pátio, existiam obras de arte, esculturas coloridas psicodélicamente, com formas totalmente estranhas, nunca que Muriel contemplava obras, hoje não seria diferente. Desceu de Kario, pegando sua mochila e armamento, os organizando em seu corpo. – Kario, fique por perto, irei chamar quando precisasse, assim como você me disse! – Logo o Pégaso levantou voo e sumiu aos céus. – Bom agora tenho de achar uma arma que não faço ideia de qual é...

A frente de Muriel estava uma bifurcação, estradas de chão separadas, com uma placa ao centro, com uma seta apontando para direita e outra para a esquerda, Muriel forçou sua visão, pois seu Déficit de Atenção não ajudava, mas as letras da placa que apontava para direita saltaram para fora da madeira embaralhando-se e formando novas palavras. "Lago “das informações” ". Era o que Muriel precisava, mesmo que tivesse que pagar para isso, não hesitou correu para a direita. Ao termino da estrada, Muriel chegou a um estacionamento claramente vazio, olhou em volta a procura de um posto de informações ou seja lá que fosse o local, mas nada ele encontrou, algo o encontrou. Os arbustos a sua volta se remexiam loucamente, como instinto sacou seu arco e pôs uma flecha em sua base, ficando pronto para atirar. Muriel se assustou quando um monstro se mostrou, era um dracaenae, já lidara com este tipo de monstro, sabia que eram perigosas, com suas lanças e escudos, prontas para devorar um meio-sangue. Essa era igual como a que matou quando vinha para o acampamento. – Olá Muriel, nos encontramos de novo. – Definitivamente era a mesma, só que ela estava falando pela primeira vez. Muriel fixou a mira da flecha no peito da Víbora. – Mas logo você irá embora. – Muriel atirou uma flecha, porém a Dracaenae desviou, rapidamente Muriel pegou um segunda e atirou, errou novamente, a mulher-cobra defendera-se com o escudo. Muriel posicionou mais uma flecha, a Dracaenae por sua vez tentou avançar, já com sua lança e escudo preparados para lutar, Muriel tentou mirar na monstra, mas ela era mais rápida que a visão de Muriel, a cobra o alcançou e o lançou para fora do campo do estacionamento, deixando-o perto da margem de um lago, vantagem, pensou o garoto, Muriel largou o arco e aljavas no chão, pegando de seu bolso a caneta e clicando-a, logo a ela se estendeu em uma espada de bronze celestial e acionou seu relógio que se metamorfoseou em um escudo circular de bronze, esperou que a Dracaenae voltasse a atacá-lo, ela começou a rastejar freneticamente fazendo o que ela queria, a Víbora tentou lançar a lança contra Muriel, mas ele se defendeu com o escudo, um tanto dificultoso, mas por pouco ele não foi atingido. Então a prole do mar controlou as águas do lago puxando-as para fora e formando duas esferas, que acompanharam seus movimentos, Muriel moveu o braço como se lançasse uma bola de beisebol, uma das esferas o acompanhou e foi em direção a Dracaenae, ela não pode se defender, a esfera a acertou na barriga, fazendo-a se curvar de dor, dando a ele uma chance de ataque. Com a Dracaenae curvada, Muriel tentou investir contra ela, desferiu um golpe seu ombro, depois lançou a outra esfera contra sua cabeça, fazendo-a cair. – Como nos velhos tempos! – Ele pegou a espada e cravou nas costas da Dracaenae, desfazendo-a em pó. No instante em que a Víbora se desfez em pó dourado, Muriel sentiu uma enorme dor em seu peito, consequência do ataque da Dracaenae. Precisava se curar, foi para a margem do lago, abaixou-se e ergueu a mão, afundando-a até a metade, no mesmo instante Muriel se sentiu revigorado e a dor em seu peito se dissipou. Agora Muriel não sabia o que fazer, somente descansou ali esperando “informações”.

Sentado a margem do lago ao lado do estacionamento sem opções do que fazer esperou por longos minutos o que quer que fosse para aparecer. – Mas que droga, por causa de minha ignorância, eu irei perder a chance de honrar meu pai. – Com raiva de si próprio lançou uma pequena pedra ao centro do lago, mal ele sabia o que tinha acabado de fazer. Uma luz perante Muriel clareou as águas, vindo do fundo até superfície, surpreso e um tanto assustado com o que estava acontecendo, se afastou da margem, deixando que outro ser se apoiasse nela para sair do lago. Um homem de cabelos grisalhos e pele esverdeada se mostrou perante Muriel. – Olá Muriel, meu nome é Dynos, sou servo de seu pai e neste momento, seu. – Muriel estava aflito, tentou parecer formal, mas parecia enlouquecido. – Meu pai ele me mandou em missão preciso de ajuda me de informações ande! – Ele falou tão rápido que só respirou no final da frase.– Claro, creio que ele tenha lhe mandado para matar os Telquines... – Com uma expressão esquisita, Muriel pergunta à Dynos. – Como assim? – Dynos tornou a respondeu – Telquines são monstros aquáticos, tem uma anatomia diversificada em cores, mas suas cabeças são iguais as de cachorros e suas pernas são metade cão metade peixe, agora muitos deles estão vivendo aqui no lago norte. – Muriel estava tomando conta do perigo que o esperava, mesmo assim perguntou pouco relutante a Dynos – Onde fica este lago? – Dynos tinha entendido. – Por aqui.

Muriel seguiu Dynos por uma trilha entre vegetações baixas por pouco tempo, logo estava a céu aberto, de frente a um enorme lago de cor negra, coberto de flores e obras de arte. – Este é o Lago, não poderei seguir daqui, pois uma magia não permite que seres como eu entrem talvez você consiga, pois você é metade mortal. – Muriel entendeu do que Dynos falava. Muriel começou a caminhar lentamente e nada sentiu até chegar a margem do lago, Dynos estava certo, Muriel era o único que podia ultrapassar as barreiras, talvez Poseidon o enviasse, pois sabia que ele seria o único. Muriel já estava atrasado, precisava mergulhar para as... Profundezas.

Capitulo 3 – Profundezas

Objetivos, terá de enfrentar.
E nas profundezas a honra encontrará

Muriel estava se lembrou de sua profecia, tudo estava se cumprindo, todas as peças se juntando, agora esperavam por bons resultados, ou pela “ honra ” nas profundezas daquele lago.
Muriel nadou alguns metros para baixo, a profundidade daquele lago não combinava com a beleza de sua superfície, mesmo assim a prole de Poseidon continuou a nadar, ele sentia que já tinha nadado por aproximadamente quinze metros de profundidade, ele não sentia a perda do fôlego  ou a pequena pressão deixando-o tonto, nada disso o afetava, vantagens de filhos de Poseidon. Muriel quando chegou ao fundo do lago, avistou uma luz avermelhada saindo de uma caverna, com receio do que ali se esconde ele se ocultou entre as algas da redondeza e foi se aproximando sorrateiramente até chegar na entrada daquele buraco, ele olha mais uma vez para o interior e avista enormes sobras serem projetadas pela luz avermelhada, Muriel se deteve por um segundo quando ia entrar na caverna, mas logo lembrou-se da voz de seu pai “Você consegue meu filho”, ele entrou na caverna, no seu primeiro passo para a parte interna, a água em sua volta sumiu, dando espaço para o... Ar? Como era possível? Era uma caverna enfeitiçada, só teve certeza disso quando olhou para trás e viu uma parede de água cobrir a entrada, Muriel começaria a analisar aquilo, mas não tinha tempo, deixou sua atenção para aquela “coisa” e começou a andar para o fundo da caverna.
Quando o enorme corredor de pedra acabou, Muriel chegou a um enorme salão de pedra, não era possível destingir a extensão daquele local, pois não se via as paredes, a escuridão as encobertava. A única luz que ali se mostrava era um tipo de forno, uma forja, agora o feitiço de dissipação de água fazia sentido para Muriel, os Telquines precisavam de oxigênio para criar o fogo dentro da caverna se não eles não conseguiriam trabalhar. Dois Telquines estavam ao lado daquela forja, trabalhando com alguma coisa, Muriel não conseguiu ver o que era, mas foi se aproximando aos poucos, com cuidado para não fazer barulho.
– Meu irmão, temos de sugar a energia deste arco agora, Poseidon irá dar ordens para alguém vir busca-lo – Um dos Telquines parecia preocupado com o tempo, o outro depois de martelar alguma coisa sob o fogo disse. – Acalme-se irmão, é difícil arrancar a magia do arco de Apolo. – Muriel se surpreendeu com qual arma que Poseidon o mandou ir buscar, o Arco de Apolo? O único e poderoso? Era uma tarefa difícil, mas ele tentaria cumprir, mas primeiro precisava escutar a conversa dos monstros para saber o motivo de tal arma estar ali. – Apolo deixou o arco nas profundezas das Forjas de Poseidon, para que os ciclopes o modificassem, foi um plano e tanto irmão, conseguimos arrancar de Poseidon este arco. – O que martelava continuou com a história de seu irmão. – Com certeza, agora Poseidon terá uma briga com Apolo e perdera o respeito entre os Deuses, nossa vingança finalmente vai se completar. – Os Telquines roubaram a honra do pai de Muriel, agora ele tinha de devolvê-la o mais rápido possível, antes que Apolo sentisse falta de sua arma.

Muriel tirou seu arco das costas, posicionou uma flecha na base, ainda escondido entre a escuridão da caverna, mirou nas costas do Telquine que martelava o Arco que agora via detalhadamente. A flecha acertou em cheio as costas do Telquine, deixando seu irmão aflito, a procura do atirador, mas ele não conseguia enxergar Muriel, então a prole de Poseidon pega mais uma flecha e acerta o ombro do Telquine que ainda estava em pé, depois guarda o arco nas costas e pega a caneta em seu bolso, clicando-a para que se transformasse na espada de bronze. Já com a espada em mãos, Muriel parte para cima do Telquine em pé, desfere um golpe na perna do monstro, mas ele reage e o corta no rosto com as garras da mão, fazendo Muriel despencar em encontro ao chão, ficando olho a olho com o Telquine caído, sem tempo ele torna a olhar para o que estava ainda em pé, porém ferido, mesmo naquele estado o monstro insistia em mata-lo, pois tento saltar para cima do corpo caído de Muriel, mas Muriel fora mais rápido pegou sua espada e a deixou ereta, fazendo-a atravessar o Telquine e transformá-lo em pó dourado. Depois de limpar os restos de pó de seu rosto, Muriel se levanta e olha para o Telquine caído, ele urrava de dor, por mais que tenha se ferido menos que o irmão, mas parecia que urrava não por sua dor, mas por ter visto seu irmão voltar para o Tártaro. – Maldito filho de Poseidon, nós voltaremos para se vingar. – O monstro deve ter sentido o cheiro do sangue de Muriel, o sangue dos três grandes, mas Muriel não ligava para o fato de um dia talvez encontrar aquele monstro novamente, ele simplesmente cravou a espada em seu coração, fazendo o corpo do mesmo se transformar em pó, como seu irmão.

Depois de se recompor, Muriel observa o arco, um arco com um tamanho um tanto maior que o dele, porém dourado, não um dourado tipo açafrão, um dourado reluzente, que ardia os olhos só de olhar, lembrava o sol. – Finalmente... – Muriel pega o arco lentamente com medo que algo acontecesse, porém nada, somente o silêncio. Muriel não queria ficar ali por mais tempo, tomou seu rumo, saiu da caverna, a luz do arco clareava seu caminho, depois nadou para fora do lago e voltando para o estacionamento para falar com Dynos.

Ao chegar ao lago de Dynos, o ser estava a sua espera, sentado à margem, Muriel explicou que tinha matado os Telquines e pegado o arco que havia sido roubado. – O arco de Apolo? – Ele olhava para o arco em minhas costas, perplexo não pelo seu brilho, mas por seu poder exalado. – Eu preciso ir, avise Poseidon para que mande um membro de sua corte até a praia mais próxima, entregarei o arco a ele. – Dynos assentiu com a cabeça e imediatamente entrou no lago. Muriel precisava de ajuda agora, um amigo, então assobiou, mas nada, tentou novamente, alguns segundos depois se escutava ao longe um relincho alto, Kario. – Olá amigão, olhe eu consegui recuperar a arma, agora tenho de leva-la até uma praia... Poderia me levar na mais próxima? – Ao terminar da frase de Muriel ele se sentou à cela do Pégaso, rapidamente Kario levantou voo, para a praia.

Nada de “turbulências” ou ventus , o voo foi tranquilo e rápido, pois o parque ficava a apenas três quilômetros da costa litorânea, nada difícil para Kario e Muriel. Muriel agradece mais uma vez a Kario ao descer das costas do Pegaso e caminha até a beira da praia, ele esperou por poucos minutos, até que um homem um tanto parecido com Dynos apareceu, porém em lugar de pernas, caudas se estendiam. – Olá irmão, venho buscar o arco de Apolo, em nome de nosso pai. – Sua voz soava melódica e ao mesmo tempo seria, Muriel analisou o homem da ponta da cabeça aos pés, pois não se entregava uma arma tão poderosa quanto o arco de Apolo para qualquer um, porém ele apresentou um concha verde com algo escrito em seu interior, Muriel a pegou e forçou a vista para ler.

“Meu filho, tenho de admitir que você se saiu muito bem, cumpriu a tempo o que lhe pedi, você merece meu respeito como sempre mereceu, alias só não estou livre para lhe agradecer pessoalmente, desculpe-me por estar sempre ausente, mas sem eu, não haverá ser que controle estas águas turbulentas. Agradeço mais uma vez por sua ajuda, agora volte para o acampamento e aguarde mais possíveis tarefas. Ass: P

Reconheceu à letra, era a mesma do bilhete que encontrara em sua cama, um bilhete de Poseidon, por mais que Muriel odiasse o fato de seu pai não estar presente durante toda sua vida, ele entendia o porquê disto, ele era um Deus, um dos três grandes, ele vivia ocupado, mas nada iria mudar se Muriel não continuasse a conquistar o respeito de seu pai, disso ele sabia, um tanto contente por receber um “obrigado” de seu pai, ele retira o arco dourado das costas e entrega ao homem que na água aguardava. – Irmãos? – Muriel pergunta ao entregar-lhe o arco. – Longa história, até mais Muriel. – O homem solta um sorriso Maroto, desaparecendo entre as águas em seguida.

Muriel viveu uma aventura sem igual neste dia, sabia que a partir de que subisse naquele Pegaso e entrasse no acampamento meio-sangue, viveria uma vida pacata como sempre, ou talvez não.


Legenda:

Muriel
Telquine 1
Telquine 2
Dracaenae
Dynos
Membro da Corte de Poseidon
Poseidon (bilhetes)
Pessoas quaisquer
Kario
Jhon Mark
Jhon Mark
Filhos de Poseidon
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