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Treino Diário - Christopher Adams

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Mensagem por Christopher Adams Dom Jun 08, 2014 2:14 pm

Treino Iniciado
» Hora atual/Início do treino: 9:43 PM
» Tempo de duração do treino: 23 minutos


Primeiro treino na Arena

O acampamento não era o lugar onde eu desejava estar, mas depois que minha mãe e minha avó morreram, minha antiga casa se tornara o ultimo lugar que eu escolheria ficar. Meu pai que eu descobri há alguns dias que na verdade era meu padrasto, e meus irmãos filhos dele com sua mulher anterior a minha mãe, eram muito grosseiros e acredito que o meu sumiço tenha deixado-os felizes. Meu amigo mais antigo contara que na verdade era um sátiro e que eu sou filho de um deus da mitologia grega, o que de início eu pensei ser uma das piadas sem graça dele, mas as criaturas que nos perseguiram naqueles dias e as suas pernas com mais pelos que as do meu padrasto me fizeram pensar na possibilidade de que os gregos não eram tão loucos.

Agora eu caminhava pelo Acampamento Meio-Sangue, tomando distância dos poucos campistas que ainda estavam fora dos chalés nessa hora da noite. Não era tão tarde, mas o Sol já não iluminava aquele lugar. Minha única companhia era Lisa, um filhote de cão infernal que eu ganhara como presente ao ser reclamado, junto da Espada dos Mortos e um par de adagas chamadas de Adagas Sinistras. Por sorte, a espada podia se transformar em um anel que chama pouca atenção e possui um peso muito inferior.
Muito antes de sair nessa caminhada, eu havia cumprido as tarefas que me foram passadas no Chalé 13. Nenhum quarto podia ser mais bagunçado do que o de meus irmãos, e como eu era obrigado a arrumar tudo na ausência de minha mãe, não me importei em arrumar o Chalé. Depois de cumprir as tarefas do chalé, fui convidado por filhos de algum deus muito alegre para conhecer o acampamento, mas não foi muito alegre esse passeio. Mostraram-me os campos de morangos onde vários campistas colhiam as frutas que pareciam ser mais apetitosas do que todas as que tive oportunidade de provar. Em seguida eu conheci os estábulos, um lugar cheio de criaturas belas que deixavam coisas não belas no chão. O refeitório foi o terceiro lugar, não havia muitas pessoas nele, mas recebi a triste notícia que ele costuma lotar de semideuses. Sem mais tanta alegria depois de passar tanto tempo comigo, os campistas que me mostravam o acampamento decidiram que mostrariam agora apenas a arena e voltariam para seus chalés.
- Aqui treinamos para sobreviver em combate contra monstros ou até outros semideuses – disse uma garota de cabelos castanhos que deveria ser no mínimo dois anos mais nova que eu, mas ela não aparentava ter medo de um dia ter que enfrentar monstros ou semideuses, como se isso já houvesse acontecido mais de uma vez.
Ao confirmar que eu sabia o caminho de volta para o meu chalé, os novos amigos me deixaram ali na arena onde fiquei por um bom tempo observando distante os campistas lutarem ferozmente contra grandes e horrendos monstros, acertarem pequenos alvos a grandes distâncias, e até se enfrentarem em magníficas lutas de esgrima.
- Sendo filho de um dos Três Grandes, eu recomendo que treine bastante caso pretenda algum dia conseguir sobreviver fora do acampamento – me diz um campista loiro que estava a poucos instantes acertando no centro de um alvo muito longe dele, provavelmente ele era filho de Apolo, se me lembro de bem de mitologia grega, era o deus com quem o loiro mais se assemelhava.

Seguindo o conselho do semideus experiente, eu seguia em direção à arena em um horário que esperava não encontrar outros treinando.  Nos dias que eu fugia de monstros com o meu amigo para chegarmos ao acampamento, fomos perseguidos principalmente por ciclopes. Nenhum de nós possuía conhecimento de como enfrentá-los e nem armas para tentarmos algo. Quase morremos por causa disso, então decidi treinar contra algo similar aos ciclopes.
- Lisa, vai brincar – jogo uma pequena bola de borracha que ela começa a seguir.
Encontrei várias jaulas com diversas criaturas que eram usadas para treinamento. A que eu escolhi não era a menor delas e nem a mais fraca, mas não era a maior que havia entre elas. Com velocidade para não ser pego pelo o monstro, abro a jaula e me afasto. Pressionando o anel de caveira que eu possuía em meu dedo, a joia se transforma na Espada dos Mortos e era segurada pela minha mão direita. As minhas adagas estavam cada uma presas em um lado de minha cintura. Como que se a criatura não acreditasse estar livre, ela sai lentamente e observando tudo a sua volta procurando armadilhas, mas o seu único possível problema era eu, um semideus.
- Vou esmagar seu corpo pequeno e fugir dessa prisão! – berra a fera que eu soltara. Ele era maior que eu pensei ter visto, no mínimo tinha quase o dobro de minha altura e muito mais que o triplo de minha força.
Algo que eu descobrira com os meus irmãos mais altos é que quanto maior e mais forte, menos pensava antes de atacar. Correndo em minha direção com uma grande maça, o humanoide gigante tenta me acertar com um golpe vindo do alto. Quase fui esmagado, mas consegui saltar para o lado caindo deitado no chão. Ao levantar a maça do chão, uma cratera surgira onde antes eu estava. Tento me levantar do chão, mas o monstro estava prestes a executar outro ataque. Ainda no chão eu giro para longe do raio de destruição da arma que devia pesar o mesmo que eu ou mais.
- Droga! – digo com raiva. Se aquele monstro me matasse eu perderia a chance de conhecer o maldito Hades que deixara minha mãe morrer tão jovem.
Finalmente consigo ficar de pé, estava pronto para atacar aquele gigante, mas ele estava alguns instantes antes de mim, sua maça estava no alto e quando chegasse ao chão eu faria parte daquele acampamento, literalmente. Então o monstro berra de dor e larga sua maça. No pé dele um filhote de cão infernal se encontrava mordendo-o.
- Lisa! – gritei para que ela saísse de perto dele. Por sorte ela larga o pé do gigante e se afasta.
Aproveitando a oportunidade que Lisa me dera, corro em direção ao monstro e faço um grande corte no braço com que ele antes segurava a maça. Agora ele não poderia mais empunhar sua arma. Enfurecido, a criatura consegue com sua mão esquerda tirar a minha espada de minhas mãos com um único golpe.
Distancio-me da criatura que por algum delírio eu escolhera para treinar. Seu pé machucado não o permitia andar rapidamente até mim e seu melhor braço cortado o obrigava ter que lutar usando as próprias mãos, me deixando em vantagem. Sem que eu percebesse, ele pegara a maça e a lançara desajeitadamente em minha direção. Sou atingido na minha perna direita, por sorte fora apenas uma parte da maça que me atingira, mas ainda assim a dor foi imensa.
- Agora você também não corre! – grita o monstro e em seguida solta uma grande gargalhada.
Mancando eu tento me distanciar o mais rápido possível do monstro. Procurava um lugar mais escuro na arena, o meu tamanho me ajudaria a ficar difícil de ser acertado por outro golpe. Ao chegar às sombras da arena, eu pego minhas duas adagas.
- Mesmo com a perna machucada eu consigo fugir desse seu cheiro podre! – provoco o monstro para que ele viesse até mim.
Como esperado, o ex-enjaulado começa a vir em minha direção, devagar, mas logo estaria próximo o suficiente. Andando sobre a luz das tochas que mantinham a arena clara, o monstro se aproximava da escuridão onde eu me encontrava. Por algum motivo, a dor em minha perna sumiu. Ainda no chão segurando as adagas, espero o gigante ficar a um metro e meio de distância de mim para então revelar que minha perna estava curada.
Ao ver o monstro caminhar até mim, eu percebo como são os dentes dele. Pontudos como de tubarões, mas bem amarelos. Em seus braços havia tatuagens. Fico surpreso por não ter percebido esses detalhes nele antes. Então salto em direção a ele, assustando-o com o ataque inesperado. Com as duas adagas, perfuro o abdome no máximo que aquelas lâminas permitiam. Retiro elas de dentro do monstro e repito o processo, até que ele me empurra.
- Maldito meio-sangue! – grita o monstro enquanto gemia de dor. Ele tenta me alcançar, mas a cada passo ele gemia mais com a dor das feridas causadas pelas adagas que eram mesmo o que o nome dizia, Sinistras.
Corro em direção a minha espada e antes de pegá-la, prendo as adagas de volta a minha cintura. Empunhando a Espada dos Mortos, vou até o monstro que tentava manter-se em pé. Rapidamente perfuro o abdome da criatura onde deveria estar o seu coração, e com um último gemido ele se transforma em pó.
Surpreso com o que eu conseguira fazer, começo a rir sozinho até que a Lisa se aproxima e deita no chão começando a dormir. Caio de joelhos no chão exausto e suando.
- Tente na próxima vez escolher um monstro menor. Um lestrigão para o primeiro treino foi uma péssima ideia, mesmo você tendo derrotado-o – dizia o loiro que antes falara comigo. Ele batia palmas e sorria como se eu tivesse feito algo engraçado.
- Eu não sabia qual enfrentar, então escolhi um próximo do que me caçou antes de chegar ao acampamento – comecei a me levantar. Minha espada se transformara novamente em um anel – Era um gigante de um olho só.
O loiro ficara surpreso com o que eu dissera, mas depois voltou a sorrir.
- Melhor ir para o seu chalé, ou terá outros monstros com que lutar – ele disse rindo e depois correu em direção aos chalés.
Com a Lisa eu vou andando para o Chalé 13, feliz pelo o que consegui fazer e pela a ajuda de meu filho de cão infernal.

Poderes Utilizados:

Armas e Mascotes Utilizados:

Treino FInalizado
» Hora do Início do treino: 9:43 PM
» Tempo de duração: 23 minutos
» Hora atual/término do treino: 10:06 PM
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Mensagem por The Olympus Dom Jun 08, 2014 4:26 pm

Avaliação do Treino



O Treino está Razoavel, para uma primeira vez está bom, porém ao meu ver, ocorreram muitas brechas não necessárias, e em algumas delas, teria sido facil, o monstro o matar, acho que deve ir direto ao ponto, e considero que isso tudo tenho levado no minimo 50 minutos, 23 minutos é muito pouco, e você não foi tão bom pra ter acabado o Treino tão rápido, está no começo de tudo, está conhecendo, e mesmo que fosse filho de Zeus conseguiria terminar tudo assim, tão perfeito e tão rápido.






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